
As gastroenterites virais geralmente se manifestam com diarreia, podendo estar acompanhadas de náusea, vômitos e febre. A doença costuma durar, em média, cinco dias e sua transmissão ocorre facilmente por via respiratória ou fecal-oral, o que favorece a ocorrência de surtos em escolas e creches.
Diversos vírus podem causar a doença, incluindo:
O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo que a identificação do vírus responsável só é possível por meio de exames laboratoriais, indicados principalmente em casos de diarreia intensa.
A gastroenterite viral é autolimitada e, na maioria dos casos, benigna. No entanto, crianças muito pequenas e idosos apresentam maior risco de complicações por desidratação.
O tratamento inclui medidas de suporte, tais como:
✔️ Hidratação adequada (ingestão frequente de líquidos)
✔️ Alimentação leve (evitando alimentos que agravem a diarreia)
✔️ Uso de analgésicos e antitérmicos, se necessário (para dor ou febre)
É fundamental que todas as crianças com gastroenterite sejam avaliadas por um médico pediatra.
A vacinação é uma forma eficaz de prevenção contra um dos principais causadores de gastroenterite grave, o rotavírus. A vacina:
✅ É feita com vírus atenuado
✅ Está disponível nas redes pública e privada
✅ Deve ser aplicada entre 6 semanas e 8 meses de idade
⚠️ A primeira dose deve ser administrada até 3 meses e 15 dias, e a última até 7 meses e 29 dias
Na escola, as medidas de profilaxia incluem:
✔️ Identificação precoce e afastamento de casos suspeitos
✔️ Incentivo à higiene pessoal e ambiental
Se um aluno apresentar sintomas de gastroenterite, ele deve ser afastado e só poderá retornar à escola quando:
🔹 Estiver sem sintomas há pelo menos 24 horas
🔹 Apresentar atestado de liberação do médico pediatra
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